A Revolta de 13 de Julho de 1924 à luz da História de Sergipe foi o tema de um seminário patrocinado pela Assembleia do Legislativa, por meio da Escola do Legislativo Deputado João de Seixas Dória e pelo Tribunal de Justiça do Estado, com o Memorial do Judiciário, acontecido nos dias 11 e 12 do corrente, onde foram discutidos os reflexos da sublevação militar, em Sergipe.

No decorrer do evento, coube ao Professor, Magistrado e Acadêmico José Anderson Nascimento, Presidente da Academia Sergipana de Letras, discorrer sobre o episódio tenentista e a ocupação da cidade até a Praia Formosa, hoje Bairro Treze de Julho, com trincheiras e canhões, ao longo do espaço entre as atuais Avenida Anísio Azevedo e Avenida Francisco Porto.

Na sua apreciação, o Acadêmico José Anderson Nascimento, mostrou os reflexos políticos e sociais decorrentes desse movimento militar, que seguia a Revolução Paulista de 1924, conhecida, também, como Revolução de Isidoro, numa alusão ao seu líder General Isidoro Dias Lopes.

Em Sergipe, a revolta foi comandada pelo Capitão Euripedes Esteves de Lima e teve como mais expressivo líder o Tenente Augusto Maynard, que veio a ser posteriormente nomeado interventor Federal de Sergipe, pelo Presidente Getúlio Vargas, realizando importantes obras públicas, entre elas A Ponte Ministro José Américo de Almeida, sobre o Rio Sergipe, mais conhecida como Ponte de Pedra Branca, na BR 101.

O Seminário foi encerrado pela Dra. Silvia Ângela Resnati, Diretora do Memorial do Judiciário, que enalteceu as qualidades das palestras ministradas durante o evento e a contribuição para o estudo da memória e da história de Sergipe.

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